quarta-feira, 18 de julho de 2007

Relatório de História sobre a Apresentação da Carta de Caminha


A descoberta da terra de Vera Cruz, que na verdade já habitada por índios, assim chamados pelos portugueses, entretanto a razão dessa descoberta foi de um modo acidental ou até propositado pelo fator de embarcação de Cabral ter afastado da costa africana, chegando em terra os portugueses avistaram homens, pardos, todos nus, sem nenhuma roupa que lhe cobrissem e traziam arco e flechas em mãos; ao encontrar com o capitão não fizeram nenhuma cortesia, porém quando viram o colar de ouro, o castiçal de prata, o papagaio logo apontaram para esses objetos e acenavam para a terra, na visão portuguesa os índios queriam dizer que naquele lugar tinha isso.
Na missa os índios imitavam os atos de devoção como a oração, procissões e gestos que os portugueses faziam. Até ajudaram a colocar a cruz e muitos ficaram de longe a observar, por esses atos os portugueses achavam que os índios não tinham crenças, seriam fácil convertê-los ao catolicismo e claro para que os portugueses achassem isso verdade à inocência, pois andavam nus, ou seja, não tinham as mesmas tradições dos portugueses que era repressiva, cheia de proibições sociais e religiosas nesse sentido. Assim os portugueses e os índios se aproximaram.
Caminha descreveu sobre essa terra como bem formosa, uma terra longa, extensa. Não acharam o que queria, mas a terra era boa, muita água, árvores, bichos e os frutos que tinham em muita variedade. Mas Caminha queria era que essa gente fosse salva.

Foi discutido sobre as casas dos índios que eram enormes comparada aos naus portugueses, a desconfiança dos índios em relação aos portugueses pelo fator das posições das flechas que estavam na direção dos portugueses e da visão portuguesa de que seria fácil catequizá-los ao catolicismo, pois achavam que não tinham crenças e pensamentos religiosos.