quinta-feira, 21 de junho de 2007

Arnaldo Jabor


Não é mais o mesmo



O rock começou como canto à alegria e à liberdade, música de esperança numa era de utopias e flores. Aos poucos, a ilusão foi passando. Em 68, a esperança jovem foi sendo detida pela reação da caretice mundial. Os ídolos começaram a morrer: Janis Joplin, Jimmy Hendrix sumiram juntos.
O rock começou como canto à alegria e à liberdade, música de esperança numa era de utopias e flores. Aos poucos, a ilusão foi passando. Em 68, a esperança jovem foi sendo detida pela reação da caretice mundial. Os ídolos começaram a morrer: Janis Joplin, Jimmy Hendrix sumiram juntos.
Na década de 70, o que era novo e belo se transforma nos embalos de sábado à noite e começa o tempo da brilhantina. Junto com a caretice dos Beegees, o que era liberdade cai na violência. Em Altamont, no show dos Stones, a morte aparece. Charles Manson é o hippie assassino e o heavy metal o punk vão glorificar o barulho e o ódio.
Com a repressão de mercado mais sólida e invencível, a falsa violência comercial, sem meta, nem ideologia, fica mais louca e ridícula. Os shows de rock viram missas negras que lembram comícios fascistas. É musica péssima, sem rumo e sem ideal. A revolta se dissolve e só fica o ódio e o ritual vazio. Hoje, chegamos a isso, a essas mortes gratuitas. A cultura e a arte foram embora e só ficou a porrada.

http://jg.globo.com

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Israel consegue guardar dados em neurônios


Pesquisadores conseguiram estimular células sem prejudicar seus padrões normais. Técnica dá um empurrão na criação de células 'ciborgues'.



Pela primeira vez, cientistas conseguiram armazenar informações em neurônios vivos, tornando mais próxima a criação de chips de computadores “ciborgues”, capazes de combinar circuitos eletrônicos com células humanas. Segundo o site da publicação “New Scientist”, redes de neurônios cultivados são conhecidas por ter descargas espontâneas em padrões específicos. Pesquisadores tentaram anteriormente programar essas redes neurais com novos padrões, representando pedaços de informações, ao estimular eletricamente células individuais.

Entretanto, esses ataques atrapalham seus padrões originais e, para que uma rede possa guardar informação com sucesso, é preciso que novos padrões sejam reimpressos sem apagar os antigos. Agora, Itay Baruchi e Eshel Ben-Jacob, da Universidade de Tel Aviv, em Israel, conseguiram colocar novos padrões de descargas em uma rede de neurônios ao selecionar pontos específicos da rede com um produto químico chamado picrotoxin. Esses padrões tiveram duração de dois dias, sem prejudicar os existentes anteriormente. “Você pode pensar nisso como uma árvore de Natal com luzes que piscam”, diz Ben-Jacob. “Nós reimprimimos outros padrões de luz em cima dos originais”.

Essas operações naturais realizadas pelos neurônios para alguns são parte da memória, que o cérebro usa quando guarda informação. Colocar essas memórias em redes de neurônios artificiais promove uma potencial forma para desenvolver chips ciborgues, afirma Ben-Jacob. Eles poderiam ser úteis para monitorar sistemas biológicos, como o cérebro e o sangue, porque, sendo humanas, eles responderiam aos mesmos materiais químicos que o corpo.


segunda-feira, 4 de junho de 2007

Irã fará alerta a europeus antes de cúpula do G8




BERLIM - Um alto funcionário iraniano vai se reunir na semana que vem em Berlim com representantes da Alemanha e da União Européia para alertar contra a imposição de punições ao Irã por sua atividade nuclear durante a cúpula de 6 a 8 de junho do Grupo dos 8 (G8), disseram diplomatas na sexta-feira.
Dois diplomatas afirmaram que o funcionário iraniano que iria à Alemanha é Javad Vaeedi, adjunto do negociador nuclear Ali Larijani.
A reunião será uma retomada das conversas desta semana em Madri entre Larijani e o chefe da política externa da UE, Javier Solana, que não gerou resultados sobre o essencial - a recusa do Irã em suspender seu programa de enriquecimento como pré-condição para negociações sobre benefícios comerciais.
Mas o encontro não representa uma negociação sobre o programa nuclear, e seu caráter será extra-oficial.
Diplomatas disseram que o Irã pretendia usar a visita a Berlim para deixar claro que a cooperação iraniana com o Ocidente vai depender do resultado da cúpula do Grupo dos Oito em Heiligendamm, na Alemanha.
- Se (o G8) adotar uma posição mais dura, então a posição do Irã vai se tornar mais dura também - disse um diplomata envolvido na reunião de Madri entre Larijani e Solana.
“ Se (o G8) adotar uma posição mais dura, então a posição do Irã vai se tornar mais dura também ”
Não está claro quando será o encontro, mas dois diplomatas afirmaram que ocorrerá antes da cúpula, que terá a Alemanha, atual presidente do G8, como anfitriã.
Diplomatas dizem que a questão do Iraque também pode ser mencionada no encontro de Berlim. Os Estados Unidos acusam o Irã de apoiar insurgentes no Iraque, o que a República Islâmica nega.
Nesta semana, chanceleres do G8 reunidos na Alemanha divulgaram uma dura nota alertando que o Irã vai enfrentar "novas medidas apropriadas" caso insista no programa de enriquecimento de urânio, contrariando ordens do Conselho de Segurança, que já impôs duas rodadas de sanções a Teerã.
O Ocidente acusa o Irã de desenvolver armas nucleares secretamente. Teerã afirma que o único objetivo é gerar eletricidade.
Um diplomata com acesso à inteligência disse que o Irã espera usar as conversações extra-oficiais para fazer Berlim "prestar apoio a uma solução provisória que não inclua uma suspensão plena".
Mas uma fonte do governo alemão disse, sob anonimato, que a chanceler Angela Merkel nunca aceitaria tal "solução provisória", mesmo que alguns funcionários do Ministério de Relações Exteriores possam flertar com a idéia.
- Ela não vai romper fileiras com os americanos, franceses e britânicos, que querem uma suspensão total - disse a fonte.
Segundo Solana, porém, o Irã sinalizou mais disposição em cooperar com investigações da ONU sobre a natureza do seu programa.




AQUECIMENTO GLOBAL: Natureza Precisa de Ações Coletivas


Ações individuais, coletivas e políticas são fundamentais para reduzir os danos provocados pelo aquecimento globalEste é o momento dos setores de indústria, transportes, agropecuária e produção de energia mudarem as atitudes de impacto sobre o meio ambiente. E a população pode contribuir cobrando ações governamentais sobre os poluidores e também mudando hábitos individuais.Em primeiro lugar, é importante evitar o consumo exagerado de qualquer produto, poupar energia elétrica, usar aparelhos eficientes que não desperdicem energia. Isso inclui substituir os carros à gasolina para os à álcool.Esta é uma medida de curto prazo, mas que deve ter em vista trocar os combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural) por energias eólica e solar e carros movidos à eletricidade ou células de hidrogênio.As orientações são de Alexandre Costa, doutor em Ciências Atmosféricas e gerente do Departamento de Meteorologia da Funceme. Ele participou, na tarde de ontem, de um debate sobre aquecimento global, na Igreja de Fátima, promovido pelo Fórum Agenda 21, com apoio da Campanha da Fraternidade, da CNBB.Segundo ele, os governos comprometidos com o meio ambiente deveriam começar a dar o exemplo, trocando a fonte combustível dos ônibus e carros oficiais. “A estimativa é que, se não fizermos nada, no fim do século XXI a temperatura seja a mesma do último intervalo glacial, quando o nível do mar era de três a seis metros acima do que é hoje”, explica.Para o professor universitário Carlos Limaverde, a omissão do poder é responsável por mais de 50 obras irregulares aprovadas em Fortaleza por força de liminar.Na Igreja de Fátima, entre as ações de redução de impacto estão a parceria com seis catadores da Favela Maravilha, que recolhem lixo produzido nas missas dos dias 13, a orientação dos fiéis e o incentivo de condomínios e moradores a ampliarem parcerias com catadores, gerando emprego e renda e ajudando a natureza.

Natureza Elétrica da Matéria


Segundo a visão atomista do universo, todos os corpos são constituídos por partículas elementares que formam átomos. Estes, por sua vez, se enlaçam entre si para dar lugar às moléculas de cada substância. As partículas elementares são o próton e o nêutron, contidos no núcleo, e o elétron, que gira ao seu redor e descreve trajetórias conhecidas como órbitas.
A carga total do átomo é nula, ou seja, as cargas positiva e negativa se compensam porque o átomo possui o mesmo número de prótons e elétrons - partículas com a mesma carga, mas de sinais contrários. Os nêutrons não possuem carga elétrica. Quando um elétron consegue vencer a força de atração do núcleo, abandona o átomo, que fica, então, carregado positivamente. Livre, o elétron circula pelo material ou entra na configuração de outro átomo, o qual adquire uma carga global negativa. Os átomos que apresentam esse desequilíbrio de carga se denominam íons e se encontram em manifestações elétricas da matéria, como a eletrólise, que é a decomposição das substâncias por ação da corrente elétrica. A maior parte dos efeitos de condução elétrica, porém, se deve à circulação de elétrons livres no interior dos corpos. Os prótons dificilmente vencem as forças de coesão nucleares e, por isso, raras vezes provocam fenômenos de natureza elétrica fora dos átomos.
De maneira geral, diante da energia elétrica, as substâncias se comportam como condutoras ou isolantes, conforme transmitam ou não essa energia. Os corpos condutores se constituem de átomos que perdem com facilidade seus elétrons externos, enquanto as substâncias isolantes possuem estruturas atômicas mais fixas, o que impede que as correntes elétricas as utilizem como veículos de transmissão.
Os metais sólidos constituem o mais claro exemplo de materiais condutores. Os elétrons livres dos condutores metálicos se movem através dos interstícios das redes cristalinas e assemelham-se a uma nuvem. Se o metal se encontra isolado e carregado eletricamente, seus elétrons se distribuem de maneira uniforme sobre a superfície, de forma que os efeitos elétricos se anulam no interior do sólido. Um material condutor se descarrega imediatamente ao ser colocado em contato com a terra.
A eletrização de certos materiais, como o âmbar ou o vidro, se deve a sua capacidade isolante pois, com o atrito, perdem elétrons que não são facilmente substituíveis por aqueles que provêm de outros átomos. Por isso, esses materiais conservam a eletrização por um período de tempo tão mais longo quanto menor for sua capacidade de ceder elétrons.

Energia Elétrica


Junto com as energias mecânica, química e térmica, a eletricidade compõe o conjunto de modalidades energéticas de uso habitual. De fato, como conseqüência de sua capacidade de ser transformada de forma direta em qualquer outra energia, sua facilidade de transporte e grande alcance através das linhas de alta tensão, a energia elétrica se converteu na fonte energética mais utilizada no século XX.
Ainda que a pesquisa de fontes de eletricidade tenha se voltado para campos pouco conhecidos, como o aproveitamento do movimento e da energia dos mares, as formas mais generalizadas são a hidrelétrica, obtida pela transformação mecânica da força de quedas d'água, e a térmica, constituída por centrais geradoras de energia alimentadas por combustíveis minerais sólidos e líquidos.
Desde que se passou a utilizar eletricidade como fonte energética, sua produção experimentou um crescimento vertiginoso. A importância dessa forma de energia se pode provar pelo fato de, modernamente, os países mais industrializados duplicarem o consumo de energia elétrica a cada dez anos. Entre os países de maior produção e consumo em todo o mundo estão os Estados Unidos, a Rússia, o Reino Unido e a Alemanha. Também ostentam consideráveis índices de produção os países que dispõem de importantes recursos hídricos, como o Canadá e a Noruega.

ELETRICIDADE


Uma das principais fontes de energia da civilização contemporânea é a energia elétrica. O princípio físico em função do qual uma das partículas atômicas, o elétron, apresenta uma carga que, por convenção, se considera de sinal negativo constitui o fundamento dessa forma de energia, que tem uma infinidade de aplicações na vida moderna.
Eletricidade é o fenômeno físico associado a cargas elétricas estáticas ou em movimento. Seus efeitos se observam em diversos acontecimentos naturais, como nos relâmpagos, que são faíscas elétricas de grande magnitude geradas a partir de nuvens carregadas. Modernamente, confirmou-se que a energia elétrica permite explicar grande quantidade de fenômenos físicos e químicos.
A constituição elétrica da matéria se fundamenta numa estrutura atômica em que cada átomo é composto por uma série de partículas, cada uma com determinada carga elétrica. Por isso se define carga elétrica como propriedade característica das partículas que constituem as substâncias e que se manifesta pela presença de forças. A carga elétrica apresenta-se somente em duas variedades, convencionalmente denominadas positiva e negativa.



sábado, 2 de junho de 2007

Eletrotécnica


O tecnólogo em Eletrotécnica monta, instala e opera equipamentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Entre suas atribuições está testar aparelhos elétricos e garantir o funcionamento de geradores, transformadores e redes de eletricidade. Ele implementa o acionamento eletrônico de turbinas e automatiza procedimentos em usinas. Pode atuar nas áreas de venda e assistência técnica de instrumentos de alta e baixa tensão, de iluminação e de conservação de dispositivos automáticos. Pode trabalhar também em indústrias e empresas de metalurgia, assistência técnica, telecomunicações e construção civil. Ou dar consultoria na implantação de sistemas de acionamentos industriais e técnico-comerciais.


http://guiadoestudante.abril.uol.com.br/aberto/pro/no_73182.shtml