terça-feira, 21 de agosto de 2007

Relatório de história da apresentação do meu grupo: O Manifesto do Partido comunista

INTRODUÇÃO – MARCO AURÉLIO BRUNORO

O manifesto do partido comunista, livro revolucionário e criado por dois jovens filósofos alemães, Marx e Engels, foi redigido em 1848 para preparar a revolução que haveria de influenciar a política e a economia mundial. O objetivo é revolucionar as idéias de pensar.
As relações do poder precisam ser submetidas a uma reviravolta para que o povo e o trabalhador assumam outro significado e outro papel na sociedade. O livro começa com a frase “Um espectro ronda a Europa”, em uma forma de ameaça, um grito de alerta.
O trabalhador, o operário necessita de um espaço digno na sociedade. Sempre tratado negativamente por todos os regimes políticos, deverá se transformar de vítima do sistema em condutor de um novo sistema de produção e distribuição de bens, concentrados nas mãos de poucos. O manifesto do partido comunista prega a entrada do trabalhador na sociedade, com todos os direitos, antes privilégios de governantes e da burguesia, quando as camadas inferiores eram oprimidas, mesmo diante do cristianismo, que pregava a igualdade e a fraternidade.


OS AUTORES

Karl Marx

Karl Marx nasceu em 1818, na Alemanha, e faleceu em 1883, em Londres. Karl Marx era filho de um advogado liberal e estudante de Direito, passou a se interessar por história e por filosofia. Descobriu a crítica materialista redigindo uma tese em 1841, As diferenças da filosofia em Demócrito e Epicuro. Tornou-se chefe da Gazeta Renana, jornal de oposição, tomou conhecimento dos problemas econômicos e conheceu melhor o socialismo francês. De passagem por Paris, Engels conheceu Karl Marx, tornando-se amigos pelo resto da vida. O período de 1843-1845, em Paris, e 1845-1848 em Bruxelas, foram marcados por uma intensa atividade política. Junto com Engels, então, fundou a Sociedade dos operários alemães de Bruxelas. Redigiram O manifesto do partido comunista, em 1848. Foi expulso da Bélgica, Alemanha e depois da França, vivendo na miséria em Londres, e dedicando-se a estudos de economia, traçando sua obra principal, O capital.


Friedrich Engels

Nasceu em 1820, na Alemanha, e faleceu em 1895, em Londres. Estudante de filosofia participou de movimentos de esquerda. Em 1842, foi para a Inglaterra, trabalhar na indústria de seu pai.
De passagem por Paris, em 1844, conheceu Karl Max, de quem se tornou amigo. Redigiram, juntos, O manifesto do partido comunista. Tomou parte na insurreição alemã que foi sufocada, sobre a qual escreveu o livro Revolução e contra revolução. Voltando para Inglaterra, encontrou Marx, fugindo de perseguições que envolviam vários países da Europa, a quem ajudou financeiramente. Em 1870, mudou-se para Londres, onde passou a se dedicar aos estudos e pesquisas. Como já tinham experiência por ter trabalhado numa indústria capitalista, forneceu valiosos dados para suas obres e para Marx, ajudando-o a concluir sua obra, O capital.
CAPÍTULO 1 – VICTOR ROCON
BURGUESES E PROLETÁRIOS

A história da humanidade é constituída por conflitos entre classes opostas na sociedade. Por exemplos, Patrícios e Plebeus, em Roma, e Senhor feudal e Servo, na sociedade feudal, ou seja, classe opressora e oprimida. A história é a mesma. Com a burguesia não foi diferente essa sociedade trocou apenas a forma de opressão e os oprimidos.
Contudo, a burguesia se destaca por dividir a sociedade, cada vez mais, em dois grupos opostos, burgueses e proletários.
O que mais apoiou a formação da sociedade burguesa foi à exploração e a descoberta de novos territórios. O mercado com o oriente, e a colonização da América provocou um grande desenvolvimento do comércio na Europa. E isso permitiu um poder revolucionário às classes favorecidas por essa atividade econômica.
Com um grande mercado, conseqüentemente grande demanda, a produção de subsistência de era feudal deu lugar à manufatura. Porém, com o aumento descontrolado da procura de mercadorias, a própria manufatura tornou-se insuficiente e, então, foi suplantada pelas máquinas a vapor. Por conseqüência, a média burguesia cedeu lugar aos ricos industriais, semelhantes aos atuais burgueses.
Á medida que o comércio evoluía, a burguesia se tornava mais forte e as demais classes ficavam em desvantagem. Dessa forma, a burguesia alcançou o poder político e, assim, o governo não é mais do que um apoio aos negócios burgueses. Segundo o livro, a burguesia alterou completamente o rumo da história. Destruiu todos os laços com o feudalismo e ignorou os sentimentos humanos.
Aos poucos, as velhas indústrias nacionais eram suplantadas por novas que utilizavam matéria-prima estrangeira e vendiam para todo o globo. Essa globalização comercial afetou até mesmo os países menos desenvolvidos, encantados com os baixos preços, fazendo com que aderissem à nova moda.
Em um período de tempo relativamente pequeno, a burguesia alcançou tal poder que consegue superar as forças revolucionárias do passado. Porém, com tamanho poder, a classe burguesa está em grande risco. Com seu demasiado desenvolvimento, provoca uma crise de superprodução. Isso afeta, e muito, o comércio e, conseqüentemente, a economia geral. Nessa situação, só há duas soluções: acabar com algumas forças produtivas, ou conquistar novos mercados.
A burguesia, ao se formar, criou os proletários. São trabalhadores assalariados que, não tendo outra solução, vende sua força de trabalho para a burguesia.
Com o desenvolvimento do método de produção, isto é, otimização na produção das máquinas, o trabalho do proletariado se tornou menor e menos importante. Por isso, seu salário fica cada vez menor, porque sua importância para a burguesia é menor. Além disso, um trabalho com menor esforço físico permite uns aproveitamentos maiores das mulheres e crianças, que têm, em geral, salário inferior aos homens.
É possível observar que o proletariado está em número imensamente maior, sendo que esse número pode ser aumentado com os industriais e comerciante de pequenas rendas, pois estão também subordinados à poderosa burguesia, porque seu pequeno capital não pode nada contra ela.
Estando em número maior e sendo cada vez mais oprimido, o proletariado tende a entrar em conflito com a burguesia. Levando isso em conta, a classe burguesa cria leis que parecem favorecer os operários, mas não passam de uma forma de mascarar sua exploração, e assim manipular o proletariado para se posicionarem contra outros burgueses.


CAPÍTULO 2 – MARCUS VINICIUS SILVA E ANDRÉ ROZETTI
PROLETÁRIOS E COMUNISTAS

Os interesses do partido comunista não se divergem dos outros partidos proletários, apenas a forma de ação dos comunistas é diferente, os comunistas defendem os interesses dos proletários como um todo. O objetivo imediato dos comunistas é o mesmo que os demais partidos proletários, derrubados da burguesia, e conquistam de direitos políticos.
O que caracteriza o comunismo é a abolição da propriedade privada que é o exemplo mais perfeito dos antagonismos de classe existentes até hoje. Resumindo, a teoria comunista consiste, basicamente, na abolição da propriedade privada. O trabalho do proletário não cria propriedade para ele, cria o capital que será usado para gerar mais trabalho assalariado. O capital é produzido por todos os membros da sociedade, e se for distribuído igualmente entre todos seus membros estes perderiam o caráter de classe.
Os comunistas não querem abolir a prática capitalista dos operários recebem as condições mínimas para viver como operário. Os comunistas, não querem acabar com isso, querem apenas acabar com seu caráter miserável de benefício às classes dominantes.
Recriminam os comunistas por quererem abolir a propriedade privada, mas esta é privilégio de poucos e só sobrevive porque priva o resto da sociedade da propriedade. O comunismo não priva ninguém de se apropriar dos produtos que produziu, mas sim de usar isso como forma de escravizar outros.
Acusam os comunistas de quererem abolir a família, mas a família burguesa só existe devido ao capital obtido com a exploração da família proletária, logo a única família que existe em sua plenitude é a burguesa.
Os comunistas defendem a educação social, sem a influência da classe dominante. A burguesia exalta os laços familiares que unem pais e filhos, enquanto transforma filhos de proletários em simples objetos de comércio.
Os burgueses criticam os comunistas por quererem introduzir a mulher na sociedade. Para os burgueses suas mulheres são apenas um meio de produção e são tratadas como tal. Os burgueses acusam os comunistas de quererem abolir a pátria, os proletários não têm pátrias, não possuem poderes políticos, os comunistas querem que os proletários sejam a própria nação e que tenham direitos políticos.
Em nossa história, sempre houve a exploração de uma parte da sociedade por outra, e as idéias que revolucionaram a história até hoje foram a da classe dominante. O comunismo propõe uma sociedade igualitária. Para que isso seja possível, o proletariado deve agir, deve violar a propriedade burguesa uma vez que as diferenças de classes desaparecerem, o poder público não atuarão mais como ferramenta de opressão às classes menos favorecidas, mas atuará a favor de toda sociedade.


CAPÍTULO 3 – RAUL RODRIGUES
LITERATURA SOCIALISTA E COMUNISTA

1. Socialismo reacionário
a. Socialismo feudal
A aristocracia francesa e inglesa estava contra a sociedade burguesa. Na revolução francesa, a aristocracia sucumbira à odiada burguesia em ascensão. Já não podia tratar-se da luta política e restava apenas a luta literária, mas tinha-se tornado impossível. Para despertar simpatia, a aristocracia teve que formular melhor suas acusações contra a burguesia que eram de interesse da classe operária explorada. Deste modo, surgiu o socialismo feudal. A aristocracia tentou várias vezes derrubar a burguesia, porém o povo percebia quem era ridicularizavam. No geral, dissimulam tão mal sua crítica, que sua principal acusação era que a burguesia iria jogar pelos ares toda a velha ordem social.

b. Socialismo pequeno-burguês
A aristocracia feudal não foi à única classe derrubada pela burguesia, cujas condições de vida se atrofiaram e extinguiram na moderna sociedade. Em países onde a classe operária era a maior parte da população, era normal que escritores, a favor do proletariado e contra a burguesia, colocassem sua crítica ao regime burguês. O critério do proletariado era tomar o partido dos operários a partir da oposição burguesa. Assim se formou o socialismo pequeno-burguês, este socialismo colocou as contradições e os absurdos a nu. Como a concentração dos capitais, as desproporções na repartição das riquezas, a miséria do proletariado, mas este socialismo quer ou estabelece os velhos meios de produção e de troca, sendo um tempo reacionário e utópico.

c. Socialismo Alemão
Este socialismo foi herdado pela França, que estava numa luta contra o domínio burguês e levado para a Alemanha que burguesia inicia uma luta contra o domínio feudal. A literatura francesa perdeu todo o caráter prático e assumiu uma feição literária na face alemã. As reivindicações da primeira revolução francesa só tinham o sentido de reivindicações da razão prática em geral, mas, para os filósofos alemães, essas expressões significavam a vontade pura. Da vontade, como esta deve ser, da vontade verdadeiramente humana. Este socialismo alemão se tornou muito sério que eram praticados nas escolas e assim o socialismo alemão deve a oportunidade de contrapor ao movimento político as reivindicações socialistas, de arremessar contra o liberalismo, contra o estado parlamentar e de pregar à massa popular que nada tinha a ganhar, antes tudo a perder, com este movimento burguês. A supremacia industrial e política da burguesia moderna ameaçam a pequena burguesia de destruição, por um lado em conseqüência da concentração do capital, por outro, um aparecimento de um proletariado revolucionário. O socialismo alemão, aos olhos da pequena burguesia, era uma arma capaz de matar dois coelhos com uma só cajadada e espalha-se como eu epidemia.

2. Socialismo conservador
Uma parte da burguesia deseja remediar os males sociais para assegurar a existência da sociedade burguesa, querem as condições de vida moderna sem as lutas e perigos, querem que eliminem os elementos da revolução, mas o que pretendem é induzi-lo a ficar na sociedade atual a que se disfarça das odiosas representações, ou seja, procura fazer com que a classe operária se afaste de todos os movimentos revolucionários, mostrando-lhe que só lhe poderia ser útil, não esta ou aquela mudança política.

3. Socialismo e comunismo crítico e utópico
As primeiras tentativas do proletariado de impor seus interesses de classe falharam necessariamente por faltarem ainda condições materiais da sua libertação. Este socialismo defendia principalmente os interesses da classe trabalhadora e só bastaria entender esse sistema para reconhecer nele o melhor plano possível para a melhor sociedade possível. Os escritores socialistas e comunistas forneciam materiais altamente valiosos para o esclarecimento dos operários tendo proposições positivas sobre a sociedade futura e todas essas proposições exprimem simplesmente o desaparecimento do antagonismo de classe que só agora começa a desenvolver-se, por isso, mesmo estas proposições têm ainda um sentido utópico.


CAPÍTULO 4 – RODRIGO SILVA
POSIÇÃO DOS COMUNISTAS DIANTE DOS DIVERSOS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO

Como já mencionado, o partido comunista mantém ligações de fidelidade com os demais partidos da classe operária. Porém, a principal diferença é que os comunistas defendem o futuro do proletariado.
Na França, os comunistas aliam-se ao partido democrático-socialista contra a burguesia. Na Suíça, apóiam os radicais. Em ambos casos, não deixam de ver os erros de cada apoiado.
Na Alemanha, o partido comunista fez aliança com a própria burguesia, porém esta assume caráter revolucionário.
A todo o momento, os comunistas preservam sua ideologia de apoio ao proletariado contra o antagonismo da burguesia. E os olhos de todos que seguem essa ideologia devem se voltar para a Alemanha, porque ela está em condição para uma grande revolução burguesa.
Em fim, podemos dizer que os comunistas apóiam toda e qualquer força opositora à ordem social da atualidade, e visam à união de todos os partidos a favor do proletariado.


PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, UNI-VOS!

Relatório de história: A Trajetória do Capitalismo no século XX

Foi na primeira fase do capitalismo ou pré-capitalismo que ocorreu as grandes navegações que sempre visou os lucros delas necessariamente decorrente e o mercantilismo, que é uma doutrina econômica que visava obter saldo positivo nas transações.
Na segunda fase do capitalismo, que foi chamado de capitalismo industrial, pois ocorreu a revolução industrial. Nessa fase o mercantilismo foi substituído pelo liberalismo, que é também uma doutrina econômica que prega que o estado não pode interferir na organização econômica, ter uma ampla liberdade individual, direito à propriedade e o respeito à livre iniciativa e a livre concorrência. De um modo o liberalismo é regido pela lei da oferta e da procura sem intervenção do estado. A segunda fase quem comandou foi à França, pois conseguiu obter todas as combinações necessárias entre elas à diminuição do poder da nobreza, acesso às fontes da matéria prima e ter a avanços tecnológicos. Nesse período teve um aumento muito grande de exploração da mão-de-obra, pois aumentava o número de trabalhadores e diminuía a quantidade de emprego, desse modo houve um aumento crescente do proletariado.
Terceira fase do capitalismo foi chamada de monopolista-financeiro, técnico, científico e “capitalismo selvagem”, Veio depois da primeira guerra mundial (pós-guerra) e em seguida a queda da bolsa de valores de Nova York em 1929, chamada de crack de 29. Isso só ocorreu por causa da reabilitação da Europa e de outros países da guerra e assim houve super produção de mercadorias, salários estáveis, aumento da produtividade e limitações da capacidade de consumo. Por causa da queda o estado começou a intervir na economia. Essa doutrina se chama keynesianismo, mas essa crise poderia ter sido evitada se o estado intervi-se antes na economia. A terceira fase quem comandou foi os Estados Unidos que depois da crise implantou o neoliberalismo; entretanto essa doutrina é baseada do keynesianismo.Esse capitalismo gerou a globalização (pleonasmo, pois é o estágio do capitalismo) que é a expansão criada pelo capitalismo. Com isso veio o consumo que se caracteriza pelo volume exagerado de produtos e compra exagerada de artigos que não são essenciais a nossa sobrevivência.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Contrato Social


Rosseau era filósofo e escritor francês. Era contrário á escravidão e cada homem é livre para escolher seu caminho. O mesmo direito que alguém que alguém tira sua liberdade, você tem direito também.
Se o estado entra em guerra, o povo não deve sofrer as conseqüências, como ter casas e terras tomadas. As pessoas de um estado tomado são sujeitas ao trabalho para o senhor pelo resto da vida, o autor fala que isso é pior que morte.
Existe uma variação de grupos em um estado. Cada grupo têm interesses comuns a toda sociedade, mas não quer dizer que esses grupos tem a mesma direção de ideais. O povo não deve obedecer o soberano, pois ele precisa, depende e vem do povo. O poder de governar é tão poderoso que estaria além dos princípios de um humano. Ninguém tem direito e poder de matar.
O soberano não faz e edita as leis e sim quem estar ao seu redor.
A lei não se importa quem é e sim quem a fez. O Legislador deve ser neutro, não privilegiar e beneficiar ninguém. O Legislador deve ter princípios e está ao lado do povo, não se importar e/ou medo após criar suas leis.
Uma sociedade bem estruturada tem um estado sólido e de difícil manipulação, mas está sempre sujeita ao crescimento. O povo pode mudar as leis que não favoreça as necessidades.
Encontrar um estado perfeito é difícil, entretanto não é impossível. Um estado consistente é aquele que não tem muita diferença social, o rei ter um bom senso e beneficiar à sociedade é o principal para o povo. A diferença em relação povo e soberano não existe de forma desproporcional.
Discutimos o governo de Bonaparte que foi influenciado pelo livro retrato social, das medidas tomadas pela mídia e o governo atual sobre o acidente área e caos na aviação. Falamos que a finalidade de criar leis em momentos de distúrbios apenas causa mais confusão ao povo. E num estado cível a força do cidadão não pode ser comparada à força da sociedade ou do estado. Falamos algumas idéias do livro em que o soberano pode governar pelo poder e/ou pelo direito, mas governar através da força não é um poder legítimo, e o direito já é de um modo que o povo tolere e se esse jeito de governar não transformar da força para o direito, poderá haver uma rebelião e ir contra o governo desse soberano.

O príncipe: relatório de história


O livro trata-se de dicas e conselhos.
Há os principados hereditários, nascentes e mistos, o hereditário passa de gerações, o nascente começa do zero e o misto possui esses dois métodos. O principado deve se comportar diante de muito poder sem se extravasar, deve haver uma adaptação do principado a um conquistado, conseguir alianças com senhores donos de terra e não tirar os privilégios dos senhores e os costumes da população.
Existe duas formas de reinar: centralizado e misto (senado), mas o melhor de governar é destruir todo o estado ou uma pessoa conquistar um estado com suas próprias forças, assim consegue manter com mais facilidade. Conquistar um principado através da influência e dinheiro é difícil manter, pois pode haver oposição.
Conquistar através da violência é fácil de se manter, pois não há oposição e existe medo, tem poder, porém sem glória.
O principado civil (república) ascende o poder pelo povo, é fácil manter e possui apoio da massa, mas difícil manipular a classe alta. Ascender através dos ricos é difícil se manter, pois podem conspirar. Alianças para batalhas e se não possui poder militar suficiente, construir muralha para proteger o povo.
A Igreja tinha o maior poder na época podendo até expulsar príncipe e nobres, a idéia era nunca ficar contra a igreja.
Existia três tipos de exércitos: Mercenários (ladrões), auxiliares (exército e estrangeiro) e os mistos (que utilizavam os mercenários e os auxiliares no exército), entretanto o exército ideal é um comando pelo próprio nobre e que conheça bem seus combatentes.A guerra é fundamental para haver conquistas, para se manter no poder. O aspecto da imagem do príncipe deve ser boa ao povo, parecer liberal, cobrar menores impostos para ter uma figura de “bonzinho” na sociedade. O príncipe tem que ser prudente para possíveis conspirações e contradições ao seu governo. O príncipe deve ter palavra e equilíbrio nas atitudes, usar a força se necessário, mas ele não precisa ter todas essas qualidades e sim demonstrar que tem todas essas para ser exemplo ao povo, ou seja, ser leviano. Não deve desarmar o povo (se estiver armado), mas se o povo estiver desarmado, armar esse povo proteger seu domínio. Fazer coisas boas ao povo para ter sua confiança e não ser odiado. Demonstrar opinião própria para não ser manipulado, entretanto deve ouvir opiniões e praticá-las se forem boas, e sempre pensar que o povo é alienado e burro que o domínio sobre eles é conseqüência do tempo. E ao governar não depender só da sorte, todavia ter um livre arbítrio para eventuais medidas.

Discutimos sobre os governos atuais que são verdadeiros políticos (Paulo Hartung, Lula e outros), pois praticam as dicas e idéias do livro O Príncipe. Demonstrando serem bons ao povo, boa imagem e controla a massa de uma forma quase impecável.Também falamos de César, governante romano que conseguiu ter sucesso, pois mostrou perfeição ao povo, foi temido e amado, mas como senado estava muito forte na época não deixou sua “asa crescer” e acabou o matando, pois estava além do senado, tinha apoio da massa é era uma ameaça ao poder do senado.
O título Príncipe fala na verdade de qualquer governante em qualquer poder, o texto explica como é o ser humano, demonstração de poder, o querer poder, ou seja, um manual de conquistas e idéias de como conseguir poder mostra como nunca cair, não ser controlado e como controlar.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Relatório de História sobre a Apresentação da Carta de Caminha


A descoberta da terra de Vera Cruz, que na verdade já habitada por índios, assim chamados pelos portugueses, entretanto a razão dessa descoberta foi de um modo acidental ou até propositado pelo fator de embarcação de Cabral ter afastado da costa africana, chegando em terra os portugueses avistaram homens, pardos, todos nus, sem nenhuma roupa que lhe cobrissem e traziam arco e flechas em mãos; ao encontrar com o capitão não fizeram nenhuma cortesia, porém quando viram o colar de ouro, o castiçal de prata, o papagaio logo apontaram para esses objetos e acenavam para a terra, na visão portuguesa os índios queriam dizer que naquele lugar tinha isso.
Na missa os índios imitavam os atos de devoção como a oração, procissões e gestos que os portugueses faziam. Até ajudaram a colocar a cruz e muitos ficaram de longe a observar, por esses atos os portugueses achavam que os índios não tinham crenças, seriam fácil convertê-los ao catolicismo e claro para que os portugueses achassem isso verdade à inocência, pois andavam nus, ou seja, não tinham as mesmas tradições dos portugueses que era repressiva, cheia de proibições sociais e religiosas nesse sentido. Assim os portugueses e os índios se aproximaram.
Caminha descreveu sobre essa terra como bem formosa, uma terra longa, extensa. Não acharam o que queria, mas a terra era boa, muita água, árvores, bichos e os frutos que tinham em muita variedade. Mas Caminha queria era que essa gente fosse salva.

Foi discutido sobre as casas dos índios que eram enormes comparada aos naus portugueses, a desconfiança dos índios em relação aos portugueses pelo fator das posições das flechas que estavam na direção dos portugueses e da visão portuguesa de que seria fácil catequizá-los ao catolicismo, pois achavam que não tinham crenças e pensamentos religiosos.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Arnaldo Jabor


Não é mais o mesmo



O rock começou como canto à alegria e à liberdade, música de esperança numa era de utopias e flores. Aos poucos, a ilusão foi passando. Em 68, a esperança jovem foi sendo detida pela reação da caretice mundial. Os ídolos começaram a morrer: Janis Joplin, Jimmy Hendrix sumiram juntos.
O rock começou como canto à alegria e à liberdade, música de esperança numa era de utopias e flores. Aos poucos, a ilusão foi passando. Em 68, a esperança jovem foi sendo detida pela reação da caretice mundial. Os ídolos começaram a morrer: Janis Joplin, Jimmy Hendrix sumiram juntos.
Na década de 70, o que era novo e belo se transforma nos embalos de sábado à noite e começa o tempo da brilhantina. Junto com a caretice dos Beegees, o que era liberdade cai na violência. Em Altamont, no show dos Stones, a morte aparece. Charles Manson é o hippie assassino e o heavy metal o punk vão glorificar o barulho e o ódio.
Com a repressão de mercado mais sólida e invencível, a falsa violência comercial, sem meta, nem ideologia, fica mais louca e ridícula. Os shows de rock viram missas negras que lembram comícios fascistas. É musica péssima, sem rumo e sem ideal. A revolta se dissolve e só fica o ódio e o ritual vazio. Hoje, chegamos a isso, a essas mortes gratuitas. A cultura e a arte foram embora e só ficou a porrada.

http://jg.globo.com

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Israel consegue guardar dados em neurônios


Pesquisadores conseguiram estimular células sem prejudicar seus padrões normais. Técnica dá um empurrão na criação de células 'ciborgues'.



Pela primeira vez, cientistas conseguiram armazenar informações em neurônios vivos, tornando mais próxima a criação de chips de computadores “ciborgues”, capazes de combinar circuitos eletrônicos com células humanas. Segundo o site da publicação “New Scientist”, redes de neurônios cultivados são conhecidas por ter descargas espontâneas em padrões específicos. Pesquisadores tentaram anteriormente programar essas redes neurais com novos padrões, representando pedaços de informações, ao estimular eletricamente células individuais.

Entretanto, esses ataques atrapalham seus padrões originais e, para que uma rede possa guardar informação com sucesso, é preciso que novos padrões sejam reimpressos sem apagar os antigos. Agora, Itay Baruchi e Eshel Ben-Jacob, da Universidade de Tel Aviv, em Israel, conseguiram colocar novos padrões de descargas em uma rede de neurônios ao selecionar pontos específicos da rede com um produto químico chamado picrotoxin. Esses padrões tiveram duração de dois dias, sem prejudicar os existentes anteriormente. “Você pode pensar nisso como uma árvore de Natal com luzes que piscam”, diz Ben-Jacob. “Nós reimprimimos outros padrões de luz em cima dos originais”.

Essas operações naturais realizadas pelos neurônios para alguns são parte da memória, que o cérebro usa quando guarda informação. Colocar essas memórias em redes de neurônios artificiais promove uma potencial forma para desenvolver chips ciborgues, afirma Ben-Jacob. Eles poderiam ser úteis para monitorar sistemas biológicos, como o cérebro e o sangue, porque, sendo humanas, eles responderiam aos mesmos materiais químicos que o corpo.


segunda-feira, 4 de junho de 2007

Irã fará alerta a europeus antes de cúpula do G8




BERLIM - Um alto funcionário iraniano vai se reunir na semana que vem em Berlim com representantes da Alemanha e da União Européia para alertar contra a imposição de punições ao Irã por sua atividade nuclear durante a cúpula de 6 a 8 de junho do Grupo dos 8 (G8), disseram diplomatas na sexta-feira.
Dois diplomatas afirmaram que o funcionário iraniano que iria à Alemanha é Javad Vaeedi, adjunto do negociador nuclear Ali Larijani.
A reunião será uma retomada das conversas desta semana em Madri entre Larijani e o chefe da política externa da UE, Javier Solana, que não gerou resultados sobre o essencial - a recusa do Irã em suspender seu programa de enriquecimento como pré-condição para negociações sobre benefícios comerciais.
Mas o encontro não representa uma negociação sobre o programa nuclear, e seu caráter será extra-oficial.
Diplomatas disseram que o Irã pretendia usar a visita a Berlim para deixar claro que a cooperação iraniana com o Ocidente vai depender do resultado da cúpula do Grupo dos Oito em Heiligendamm, na Alemanha.
- Se (o G8) adotar uma posição mais dura, então a posição do Irã vai se tornar mais dura também - disse um diplomata envolvido na reunião de Madri entre Larijani e Solana.
“ Se (o G8) adotar uma posição mais dura, então a posição do Irã vai se tornar mais dura também ”
Não está claro quando será o encontro, mas dois diplomatas afirmaram que ocorrerá antes da cúpula, que terá a Alemanha, atual presidente do G8, como anfitriã.
Diplomatas dizem que a questão do Iraque também pode ser mencionada no encontro de Berlim. Os Estados Unidos acusam o Irã de apoiar insurgentes no Iraque, o que a República Islâmica nega.
Nesta semana, chanceleres do G8 reunidos na Alemanha divulgaram uma dura nota alertando que o Irã vai enfrentar "novas medidas apropriadas" caso insista no programa de enriquecimento de urânio, contrariando ordens do Conselho de Segurança, que já impôs duas rodadas de sanções a Teerã.
O Ocidente acusa o Irã de desenvolver armas nucleares secretamente. Teerã afirma que o único objetivo é gerar eletricidade.
Um diplomata com acesso à inteligência disse que o Irã espera usar as conversações extra-oficiais para fazer Berlim "prestar apoio a uma solução provisória que não inclua uma suspensão plena".
Mas uma fonte do governo alemão disse, sob anonimato, que a chanceler Angela Merkel nunca aceitaria tal "solução provisória", mesmo que alguns funcionários do Ministério de Relações Exteriores possam flertar com a idéia.
- Ela não vai romper fileiras com os americanos, franceses e britânicos, que querem uma suspensão total - disse a fonte.
Segundo Solana, porém, o Irã sinalizou mais disposição em cooperar com investigações da ONU sobre a natureza do seu programa.




AQUECIMENTO GLOBAL: Natureza Precisa de Ações Coletivas


Ações individuais, coletivas e políticas são fundamentais para reduzir os danos provocados pelo aquecimento globalEste é o momento dos setores de indústria, transportes, agropecuária e produção de energia mudarem as atitudes de impacto sobre o meio ambiente. E a população pode contribuir cobrando ações governamentais sobre os poluidores e também mudando hábitos individuais.Em primeiro lugar, é importante evitar o consumo exagerado de qualquer produto, poupar energia elétrica, usar aparelhos eficientes que não desperdicem energia. Isso inclui substituir os carros à gasolina para os à álcool.Esta é uma medida de curto prazo, mas que deve ter em vista trocar os combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural) por energias eólica e solar e carros movidos à eletricidade ou células de hidrogênio.As orientações são de Alexandre Costa, doutor em Ciências Atmosféricas e gerente do Departamento de Meteorologia da Funceme. Ele participou, na tarde de ontem, de um debate sobre aquecimento global, na Igreja de Fátima, promovido pelo Fórum Agenda 21, com apoio da Campanha da Fraternidade, da CNBB.Segundo ele, os governos comprometidos com o meio ambiente deveriam começar a dar o exemplo, trocando a fonte combustível dos ônibus e carros oficiais. “A estimativa é que, se não fizermos nada, no fim do século XXI a temperatura seja a mesma do último intervalo glacial, quando o nível do mar era de três a seis metros acima do que é hoje”, explica.Para o professor universitário Carlos Limaverde, a omissão do poder é responsável por mais de 50 obras irregulares aprovadas em Fortaleza por força de liminar.Na Igreja de Fátima, entre as ações de redução de impacto estão a parceria com seis catadores da Favela Maravilha, que recolhem lixo produzido nas missas dos dias 13, a orientação dos fiéis e o incentivo de condomínios e moradores a ampliarem parcerias com catadores, gerando emprego e renda e ajudando a natureza.

Natureza Elétrica da Matéria


Segundo a visão atomista do universo, todos os corpos são constituídos por partículas elementares que formam átomos. Estes, por sua vez, se enlaçam entre si para dar lugar às moléculas de cada substância. As partículas elementares são o próton e o nêutron, contidos no núcleo, e o elétron, que gira ao seu redor e descreve trajetórias conhecidas como órbitas.
A carga total do átomo é nula, ou seja, as cargas positiva e negativa se compensam porque o átomo possui o mesmo número de prótons e elétrons - partículas com a mesma carga, mas de sinais contrários. Os nêutrons não possuem carga elétrica. Quando um elétron consegue vencer a força de atração do núcleo, abandona o átomo, que fica, então, carregado positivamente. Livre, o elétron circula pelo material ou entra na configuração de outro átomo, o qual adquire uma carga global negativa. Os átomos que apresentam esse desequilíbrio de carga se denominam íons e se encontram em manifestações elétricas da matéria, como a eletrólise, que é a decomposição das substâncias por ação da corrente elétrica. A maior parte dos efeitos de condução elétrica, porém, se deve à circulação de elétrons livres no interior dos corpos. Os prótons dificilmente vencem as forças de coesão nucleares e, por isso, raras vezes provocam fenômenos de natureza elétrica fora dos átomos.
De maneira geral, diante da energia elétrica, as substâncias se comportam como condutoras ou isolantes, conforme transmitam ou não essa energia. Os corpos condutores se constituem de átomos que perdem com facilidade seus elétrons externos, enquanto as substâncias isolantes possuem estruturas atômicas mais fixas, o que impede que as correntes elétricas as utilizem como veículos de transmissão.
Os metais sólidos constituem o mais claro exemplo de materiais condutores. Os elétrons livres dos condutores metálicos se movem através dos interstícios das redes cristalinas e assemelham-se a uma nuvem. Se o metal se encontra isolado e carregado eletricamente, seus elétrons se distribuem de maneira uniforme sobre a superfície, de forma que os efeitos elétricos se anulam no interior do sólido. Um material condutor se descarrega imediatamente ao ser colocado em contato com a terra.
A eletrização de certos materiais, como o âmbar ou o vidro, se deve a sua capacidade isolante pois, com o atrito, perdem elétrons que não são facilmente substituíveis por aqueles que provêm de outros átomos. Por isso, esses materiais conservam a eletrização por um período de tempo tão mais longo quanto menor for sua capacidade de ceder elétrons.

Energia Elétrica


Junto com as energias mecânica, química e térmica, a eletricidade compõe o conjunto de modalidades energéticas de uso habitual. De fato, como conseqüência de sua capacidade de ser transformada de forma direta em qualquer outra energia, sua facilidade de transporte e grande alcance através das linhas de alta tensão, a energia elétrica se converteu na fonte energética mais utilizada no século XX.
Ainda que a pesquisa de fontes de eletricidade tenha se voltado para campos pouco conhecidos, como o aproveitamento do movimento e da energia dos mares, as formas mais generalizadas são a hidrelétrica, obtida pela transformação mecânica da força de quedas d'água, e a térmica, constituída por centrais geradoras de energia alimentadas por combustíveis minerais sólidos e líquidos.
Desde que se passou a utilizar eletricidade como fonte energética, sua produção experimentou um crescimento vertiginoso. A importância dessa forma de energia se pode provar pelo fato de, modernamente, os países mais industrializados duplicarem o consumo de energia elétrica a cada dez anos. Entre os países de maior produção e consumo em todo o mundo estão os Estados Unidos, a Rússia, o Reino Unido e a Alemanha. Também ostentam consideráveis índices de produção os países que dispõem de importantes recursos hídricos, como o Canadá e a Noruega.

ELETRICIDADE


Uma das principais fontes de energia da civilização contemporânea é a energia elétrica. O princípio físico em função do qual uma das partículas atômicas, o elétron, apresenta uma carga que, por convenção, se considera de sinal negativo constitui o fundamento dessa forma de energia, que tem uma infinidade de aplicações na vida moderna.
Eletricidade é o fenômeno físico associado a cargas elétricas estáticas ou em movimento. Seus efeitos se observam em diversos acontecimentos naturais, como nos relâmpagos, que são faíscas elétricas de grande magnitude geradas a partir de nuvens carregadas. Modernamente, confirmou-se que a energia elétrica permite explicar grande quantidade de fenômenos físicos e químicos.
A constituição elétrica da matéria se fundamenta numa estrutura atômica em que cada átomo é composto por uma série de partículas, cada uma com determinada carga elétrica. Por isso se define carga elétrica como propriedade característica das partículas que constituem as substâncias e que se manifesta pela presença de forças. A carga elétrica apresenta-se somente em duas variedades, convencionalmente denominadas positiva e negativa.



sábado, 2 de junho de 2007

Eletrotécnica


O tecnólogo em Eletrotécnica monta, instala e opera equipamentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Entre suas atribuições está testar aparelhos elétricos e garantir o funcionamento de geradores, transformadores e redes de eletricidade. Ele implementa o acionamento eletrônico de turbinas e automatiza procedimentos em usinas. Pode atuar nas áreas de venda e assistência técnica de instrumentos de alta e baixa tensão, de iluminação e de conservação de dispositivos automáticos. Pode trabalhar também em indústrias e empresas de metalurgia, assistência técnica, telecomunicações e construção civil. Ou dar consultoria na implantação de sistemas de acionamentos industriais e técnico-comerciais.


http://guiadoestudante.abril.uol.com.br/aberto/pro/no_73182.shtml